![]() |
| foto tirada da internet |
Hoje as frustrações são outras. Saíram da ditadura da chapinha e entraram na ditadura dos cachos. Muitas decidiram optar pelo uso do cabelo natural, mas não conseguem aceitar o seu cabelo como é.
![]() |
| foto tirada da internet |
Sem embargo, as práticas tinham que ser adaptadas ao novo clima duro de chuvas erráticas e ecologia frágil. Para produzir tinta, as mulheres recolheram as plantas locais da ilha: tinta (indigofera tinctoria) urzela, e urucu - mas foi um assunto difícil. Segundo contam as plantas ficavam em lugares difíceis, em que só os jovens tinham capacidade física para apanha-las. As folhas de tinta, mais fáceis de se apanhar e as mais usadas, ainda não eram fáceis de processar: primeiramente pilado até formar “pães”, foram metidas em água quente até formar larva. Depois, as folhas foram passado por um filtro de bambu e areia, misturado com cinza de folhas de bananeira, purgueira, ou espinho branco. Agora a mistura estava pronto para tinir tinha os panos completos, que estavam a converter-se no ponto focal da cultura local. Nos funerais, as mulheres “cobriam as suas cabeças com panos grandes” e limpavam as suas lágrimas nele. Quando alguém ia pedir uma menina como esposa, tinha de traze-la pano de terra, e quando uma menina estava para casar-se, a sua sogra também oferecia um pano de terra para carregar crianças na costa.
Sabendo que a altura ideal para ser modelo é 1.70, a jovem só tem 1.50 mas sempre almejava subir em grandes palcos e mostrar que apesar de ser pequena, podia fazer grandes trabalhos.